Ainda lembro daquela tarde de um dia de semana, numa praça secular com busto e arbustos em volta, como companhia Pessoa e pessoas, começamos a analisar (que pretensão) o psicótico, o bipolar, o desequilíbrio humano, como os opostos dispostos são atraídos... um pelo outro e outro pelo terceiro. Na contradição da relação a trois, ela sea desfaz. E seu legado fere, magoa, ensina, desilude e desapega.
E isso não tem o menor sentido pra quem acompanha como expectador.
O limiar do desequilíbrio de um, prejudica dois, e faz refletir três... resultando numa
progressão aritimética.
...
o sagrado naquele momento estava à nossa frente, i
nspiração para falar do profano...
do gótico e do labirinto que tem que se percorrer e se perder para encontrar um sentido do que quer que seja...
do aprendizado com a infância reprimida, da adolescencia reclusa e não compreendida e a repressão de ser o "eu mesmo" sem medo do algoz tutor, referência primeira.
As palavras aqui escritas podem não fazer o menor sentido pra você, leitor.
mas as maiores inquietações humanas são tão particulares que só quem as tem pode entender
e a razão que nos leva a determinadas atitudes, que são totalmente descabidas pra alguns...
mas são claras e aceitáveis no universo da mente de quem as tomou.